Apesar dos Alertas da Guarda Nacional sobre o mau tempo, os Ultras saíram à rua para assistirem aos seus clubes a jogarem, contudo e sem ofender ninguém, muitos deles poderiam ter ficado no sofá, onde fariam igual ao que fizeram no estádio.
O Paços de Ferreira, contou com o apoio de cerca de 30 adeptos (se tanto), que fizeram questão de marcar presença no Dragão, contudo, foram mais espectadores do que verdadeiros adeptos, não tirando o valor da sua deslocação para acompanhar o clube que viria a perder por 2-0.
Nos C95, juntou-se a massa do costume e ainda se fizeram ouvir apesar de não serem uma maioria, não se deixaram ficar calados, não esperaram para ver o FCPorto a marcar para começarem a reagir, deram um apoio constante do inicio ao fim, ao contrário do que se passou nos SD86.
O comentário mais repetido do Lider foi “ Esta foi a claque que esteve na luz a calar os mouros?”, penso que só a frase já diz muito.
Não há intenção de crítica destrutiva, mas sim construtiva baseada na tristeza que o verdadeiro Ultra sente ao ver na sua claque o mesmo que vê em redor do estádio, ao ver o seu líder desanimado por tanto puxar e não ser devidamente correspondido, 45minutos foi o tempo em que, de 600 adeptos, 100 cantavam sem parar e outros 500 limitavam-se a estar calados e a assobiar, tudo o que vai contra a verdadeira mentalidade.
Outra coisa que nada foi bonita, foi o comportamento do jogador Jackson Martinez, como é sabido, muitos Ultras fazem esforços para poder acompanhar a equipa e apoiar, tudo o que pedem é empenho no jogo, a vitória e um gesto que gratifique o esforço feito por parte dos jogadores e por 2 vezes o Jackson simplesmente virou as costas.
Mas para felicidade da claque ainda existem jogadores como o Lucho que merecem tudo o que damos, todas as palmas e vozes roucas, e esses ainda mais são recompensados por nós quando por exemplo ao sentar, começa a ouvir um estádio a cantar os parabéns, pessoalmente arrepiou-me ao pôr-me na pele dele.
Resumindo tudo, a única mensagem que se tem a deixar é que as claques não são gangues onde se entra e basta dizer que se pertence, a claque é um grupo que se une numa só voz e que perde a mesma ao fim de cada jogo, um Ultra não é um bad-boy que está a ver o jogo de pé no meio da claque, é apenas um membro que complementa o recheio, por isso para os da Nova Guarda, procurem melhor as vossas opções e ponderem naquilo que realmente querem ser.
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