domingo, 9 de novembro de 2014

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Diário de um ULTRA - Por PIPA


Conheço-me à alguns anos como ultra, como muitos gostam de dizer poderia mesmo envergar a camisola da velha guarda do movimento, mas hoje não é disto de que vos quero falar.
Durante anos sempre gostei de ler, escrever, enfim exercitar o pensamento e sempre achei graça a aqueles cronistas de jornais e revistas que por vezes quando ficavam sem assunto, e escreviam sobre isso mesmo.

HOJE NÃO TENHO ASSUNTO

Quando lá pela 35ª vez a rapaziada da revista me ligava a dizer que só faltava o meu artigo para sair a revista meti mãos à cabeça e perguntei...
- O que será que me está a acontecer?...
Faz já algum tempo que não conheço um grupo novo (não por falta de procura) para vos falar sobre ele, já à algum que não vejo uma revista ou fanzine que me faz perder as estribeiras. Como uma daquelas histórias fabulosas de deslocações como a minha preferida dos Devils do Bordéus que perseguiram um bando de Ovelhas num campo.
Estou a ficar velho e já nem ligarei às coisas novas que têm vindo a acontecer no movimento, mas não noto nada de novo, os pseudo-ultras continuam parvos como sempre, os que se preocupam continuam a ocupar-se, as coreografias estão cada vez mais na mesma tirando uma ou outra frase mais inteligente.
E de repente passou-me pela cabeça que provavelmente estaria a ficar cansado de tudo isto, ou que tinha outras coisas com que me preocupar como pedir um aumento ao patrão, acordar mais cedo porque não existe um dia em que não entre no trabalho mesmo depois da hora como aqueles jogos em que o homemzinho vestido de negro tarda em apitar para acabar com o espectáculo (que por vezes chega aa parecer um comprimido para dormir).
Pelo menos atravessamos um momento, ou melhor pelos vistos esta época parece um daqueles sábado à noite em que ficamos até ao fim da noite com a intenção de conhecer a mulher da nossa vida e nada, voltamos para casa num vazio angustiante. Assim começou esta época quente e com muitas promessas que logo se transformaram em tédio.
Um dos meus melhores amigos que já cá não se encontra, na pior época do grupo a que faço parte, quando por vezes nos encontravamos uns cinco com mais faixas penduradas do que pessoas atrás delas dizia que hoje estamos poucos mas estamos e que um dia seria melhor porque pior mesmo não poderiamos estar.
Penso que a minha falta de assunto se deve ao movimento em si, este ano ainda não nos conseguimos surpreender a nós quer pela negativa como no ano passado o fizemos na final da taça, após a bela época onde se confirmaram grandes grupos e novos grupos.
Agora que o calor começa a surgir de novo aos Domingos por favor comecem-me a dar motivos para escrever de novo, odeiem ou amem as minhas crónicas como amam ou detestam os vossos clubes e rivais mas dêem-me motivos.
Saudações ultras

Pipa
Revista SUPER ULTRA, Março 1997


sexta-feira, 28 de março de 2014

RIP, Rui !

Rui era uma criança como todas as outras, só que infelizmente a vida pregou-lhe uma "rasteira" que o fez partir cedo de mais. Mas Rui tinha um último desejo: que a sua urna fosse transportada para a sua última morada pelos membros dos White Angeles, claque que admirava devido ao grande amor que tinha ao Vitória. Os WA não quiseram deixar passar este momento e numa bonita acção cumpriram o que o Rui mais queria, fazendo desta forma com que o miúdo certamente esboçasse um sorriso onde quer que esteja.

DESCANSA EM PAZ, RUI !




quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Mais uma acção solidária dos vândalos "do costume"

Mais uma vez os Suspeitos do Costume, grupo ultra de apoio ao Vitória SC e composto por vários sub-grupos, alista-se em mais uma acção solidária, desta vez em conjunto com uma escola básica local, de angariação de bebidas em apoio às crianças mais necessitadas. Continuam a ser os Ultras a ajudar quem mais precisa pois os senhores engravatados continuam a ver a tristeza passar em frente aos seus olhos e continuam de braços cruzados. Felizmente neste caso o clube deu uma pequena ajuda.

Aqui fica o comunicado dos SDC:

"O Grupo de amigos que vai ao futebol, apoiar o VSC “Suspeitos do Costume” informa a todos os seus membros e demais vitorianos que se vai associar a escola EB 2,3 João de Meira numa recolha de bebidas, e na presença no jantar a ser realizado na mesma no dia 26 de Fevereiro pelas 19h, com o intuito de ajudar o grupo de meninos com necessidades educativas especiais.
A “Ajuda Suspeita” consiste então numa recolha de bebidas (Agua, Sumos etc.) que podem ser entregues na nossa sede de segunda a sexta das 21h as 23:30, a oferta de uma bola e de uma camisola ambas autografadas por todo o plantel do Vitoria Sport Clube, gentilmente cedidas pelo nosso clube e também com a presença no jantar por parte dos nossos elementos, visto que uma parte do pagamento do mesmo reverte para esta causa.
Faz o teu donativo e respectiva marcação do jantar a partir do dia 17 até ao dia 24 deste mês na nossa sede.

Atenciosamente

Suspeitos Do Costume"

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Vitímas da nossa própria repressão


 A colecção de todo o tipo de material relacionado com claques sempre esteve "na moda". Nos velhos tempos as míticas fotografias em formato de papel (nem sequer havia o formato digital), passando pelos cachecóis dos grupos (inclusivé era usual levar-se para a curva os cachecóis de grupos de referência a nível internacional, de Itália, principalmente), entre muitas outras coisas desde fanzines aos calendários. Hoje em dia o que esta no auge do coleccionismo ultra é sem dúvida, além dos cachecóis que continuam a ser coleccionados em força, os autocolantes (ou stickers, como muitos lhes chamam). Há quem coleccione nacionais, outros internacionais e quem tenha gosto por ambos, mas essa aqui, neste texto, não é a questão principal. Acho muito bem que cada um coleccione o que mais gosta ou com o material que mais se identifica, agora não entendo é o querer "agarrar" tudo a todo o custo. Custa-me ver pessoal a retirar stickers de um qualquer poste, de um sinal de trânsito ou de uma parede algures por aí. Custa-me, independentemente de que grupo for. Sei que, na maioria das vezes, quem os retira é para coleccionar, mas já pensaram na repressão que estão a levar a cabo ao fazé-lo? Pensem comigo... Vêem as claques com voz activa na televisão? Ao tempo que não há um programa direccionado para nós, ou quando os há é para criticar. Na rádio? Sinceramente, que tenha conhecimento, não! Ou seja, muitas das vezes, esses autocolantes transmitem uma mensagem que não deixam ser passada na TV, na rádio e por vezes nem no estádio e somos nós próprios, os que temos a mesma luta em comum, que reprimimos essa mensagem por querermos ter esse autocolante na colecção, a meu ver desnecessariamente.
Ora vejamos, hoje em dia a facilidade de entrar em contacto com qualquer grupo é tanta (facebooks, mails, blogs) que facilmente enviámos uma mensagem para um grupo ou elemento do grupo e conseguimos obter o desejado autocolante sem que para isso o façamos sem oprimir quem luta, como nós, para dar a conhecer um grupo e o seu ideal ou até mensagens contra a repressão, vejam bem a ironia...
E este texto vem nesse sentido, pois secalhar quem faz isso nunca pensou nesta perspectiva. Acho muito bem que coleccionem (eu próprio o faço), mas olhem aos meios para atingir os fins.

Bom coleccionismo a todos

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Divisões inferiores: Real SC vs Oeiras

Ultras Resistencia ( Núcleo Nova Guarda )
Real SC vs Oeiras
2.2.2014


Desde cedo que o Real esteve por cima e começou a criar oportunidades de golo e viu-se que conseguiam vencer a partida se estivessem todos unidos. Acabou por vencer por 2-0. Em relação ao apoio de curva foi um apoio bom com muita alegria e bebida à mistura.

Na luta contra a repressão - Mancha Negra 85

Ontem circulava pelo facebook a imagem de cima e todos diziam que era uma vergonha o material não entrar, que era um abuso de repressão e falta de liberdade de expressão, etc... Vi o pessoal admirado com o material ter ficado à porta mas sinceramente não entendo tal indignação. Desde que me lembro de ir a Alvalade (quem diz Alvalade diz Luz, Dragão, entre outros) que raro é o pano que entra, a não ser um simples pano com o símbolo do CLUBE. 
Posto isto, acho que até mesmo o pessoal da Briosa já contava que isso fosse novamente acontecer, visto serem um grupo não-legalizado nos termos que a liga/polícia querem e daí ter feito o que fizeram: T-shirts com uma letra cada um para que, no fundo e em termos práticos, a "faixa estivesse presente". Assim foi.


Neste capítulo, e noutras lutas, como por exemplo o combate ao futebol moderno, preço de bilhetes, futebol de TV e não de bancada, futebol enquanto festa e não enquanto negócio, há que dar o merecido valor a este grupo, devem ser os que mais lutam contra tudo isto e sempre num patamar de topo.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Ragazzi - A Nova Guarda do Restelo

Já aqui à dias tinha apresentado um texto de um Nova Guarda da Fúria e me fez entender o quão é dificil ser-se do Belenenses. E isto porquê? O Belenenses já foi campeão nacional, é um histórico português mas que não atravessa os melhores dias. Os miúdos mais novos em Portugal, têm por norma ser do clube que ganha e, um pouco à imagem, por exemplo, do Estoril, os jovens da zona de Lisboa aponham Sporting ou Benfica, e fica complicado para a malta mais antiga chamar os miúdos para o Restelo ou Amoreira. Felizmente temos excepções e a malta mais nova da Fúria Azul começa a fazer um bom trabalho, recentemente surgiram os Ragazzi e com a ajuda da malta mais velha irão com certeza ajudar a dinamizar o grupo, chamar mais malta para apoiar o Belenenses e por consequência trazer de volta os grandes tempos deste grupo mítico.


Notas soltas - Villains

(...) Os meus irmãos, independentemente do que digam, não são fanáticos pelo futebol, na verdade, um deles até é do Man United, de modo que conta a sua própria história! O meu maior desentendimento com ele é o facto de quando o teu clube perde irá afectar o teu fim-de-semana, põe-te de mau humor, dificilmente quererás sair ou ler o que se diz nos jornais no dia seguinte, pelo menos isso é o que acontece comigo, no entanto com ele era sempre o mesmo:
"É apenas um jogo, Danny!"
Isso é uma treta, porque o Aston Villa é a minha vida, a minha vida desde à muito tempo. Os homens sempre se vão lembrar da sua primeira namorada, mas o Villa significa mais para mim do que qualquer escória que me tenha provocado com uns apalpões algumas semanas enquanto desperdiçava o dinheiro que tinha no bolso com ela. É simples: Tu nunca esqueces-te o teu 1º amor, pois não?
O meu 1º amor foi esquecido na antiga 3ªdivisão em 1972, no ano que ganhámos essa liga e onde o estádio foi o lugar de festejo para mais de 30.000 adeptos (...)

Livro Villains, de Danny Brown

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Diário de um ULTRA - Novembro de 96



ON THE ROAD OF... BRITAIN!

- Sábado, 8 horas da manhã, em férias. Eu encontrava-me já fora da cama, um motivo forte e válido?
- Futebol, pois é claro!
Não é fácil arranjar bilhetes para ver um jogo da "Premier League". Os clubes vendem-nos por temporada, poucos são os que não esgotam os ingressos antes de a época iniciar. Na noite anterior bem bebida em South Kesington (Bairro de Londres), o Jerry, um fan incondicional do Chelsea, um dos clubes londrinos, combinou comigo para o dia seguinteirmos procurar um "spear ticket", a única forma de ir ver o jogo é conseguir um bilhete de alguém que o tenha comprado e não possa ir ver o jogo, por isso convém ir de manhã bem cedo no intuito de o apanhar, que por acaso foi-me vendido ao preço que estava marcado, 20libras, aproximadamente 5contos (Hoje 25euros).
Sem querer parecer o "Gabriel Alves", os adeptos do Chelsea caracterizam-se por pertencerem na sua maioria à classe operária, com o seu aspecto "cogney", e de residirem na sua maioria nos bairros de Chelsea, South Kesington e Victoria.
Depois de ter conseguido o tão desejado bilhete, por volta das 11 horas, fomos trincar qualquer coisa e em seguida para um Pub, a 500metros do estádio, beber umas Guiness e falar, pois é claro, de Futebol. O Jerry contou-me o que mudou essencialmente no futebol inglês de alguns anos para cá. Uma das coisas que falámos foi dos dirigentes desportivos, e da maneira como eles conseguiram transformar a massa anónima do futebol em sociedades anónimas, um pouco o que aconteceu em toda a Europa (Espanha, Itália, França, etc...) e que mais tarde ou mais cedo vai acontecer em Portugal, como por exemplo o projecto do Sporting em que os adeptos deixarão de ser associacos clubísticos e passarão a ser sócios capitais.
Com o passar dos minutos o Bar encheu, e deixámos a conversa pois já se encontravam dezenas de adeptos a cantar e a "discutir". Estranho. Por segundos senti-me em casa, caí naquele lugar comum dos momentos antes dos jogos em que se canta a sair do autocarro e do comboio, se fuma mais um cigarro antes da explosão de ver a equipa a entrar em campo.
O Jerry já não aguentava mais, estava nervoso, decidimos então por nos dirigirmos para o estádio. Um metro antes começo a aperceber-me das famosas condições de segurança de que tanto se fala, como polícia montada, câmaras de video, e depois de se passar o primeiro cordão policial deixa-se de poder ingerir alcóol (o único aspecto negativo!).
O Stamford Bridge não se encontra na sua melhor forma, um dos antigos topos foi demolido e no seu lugar vai renascer uma bancada com instalações hoteleiras. Começaram os problemas para mim, um dos "Stuarts"(nome dado aos seguranças do clube, aqueles que nos resumos televisivos vemos de colete laranja) impediu-me de entrar com a máquina fotográfica, e lá tive eu de a ir entregar num dos carros fixos dos polícias.
Com o início do jogo iniciaram-se os cânticos, que ao contrário das nossas curvas surgem espontaneamente não sendo necessário nenhum desgraçado gritar no megafone até ficar roxo para que alguém cante um cântico durante alguns segundos. Tudo faz parte de uma maneira de estar na vida, é tão natural como o acto de respirar.
Dentro das quatro linhas, algumas caras conhecidas de todos os amantes do Futebol como por exemplo o avançado Vialli faziam as delícias dos espectadores tratando a bola por tu, extorquindo dos expectadores as mais fantásticas exclamações que alguma vez ouvi num estádio de futebol. No fim do jogo com o golo do empate os adeptos do Nottingham acordaram e lá estiveram uns minutos a fazer a sua festa.
O futebol inglês é mais do que um jogo, assemelha-se a uma religião primitiva, que imprime aos seus adeptos uma maneira muito peculiar de estar, como quem vai a uma celebração religiosa. Ainda encontramos a família no futebol, que se desloca ao estádio para adorar os seus Deuses. Não é por acaso que a camisola do Cantona por cima do número que o identifica diz "GOD". Não é por acaso que quem diz que o futebol é uma questão de vida ou de morte, diz mentiras, porque é muito mais do que isso, o Futebol Inglês continua num dos seus aspectos fiel aos primórdios, continua servilmente a ser uma grande celebração, onde o golo é pão da vida, passo o termo, orgasmos partilhados por uma massa que se identifica com as suas filiações clubísticas que expressa a sua maneira de estar na vida.
Acabando à la Fábio Bruno, pena que agora os ultras que pensam e fazem coisas úteis pelo movimento tenham que sentir vergonha pelo que fazem só porque alguns ultras preocupados em questões de estatística  da pedrada os incriminem por pensar e expressar a sua opinião. Pena é que não exista um Fabio Bruno em cada um de nós. Refiro apenas que um dos motivos de orgulho para qualquer adepto do Chelsea é a sua amizade com os adeptos do Glasgow Rangers, que é considerada a mais terrível das ilhas de Sua Majestade.

Pipa
Revista SUPER ULTRA, Novembro de 1996


quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Dérbi Algarvio

O dérbi algarvio está vivo e recomenda-se. Do lado da casa um topo sul muito bem composto e com grande actividade, a correponder com um sector ospiti bastante preenchido e activo também.

Na entrada das equipas, destaque para o tifo apresentado pelos South Side, simples mas a dar um bom efeito e para a frase dos Bianconeros: "Abram alas para o líder".

Já com o decorrer do jogo, uma frase em jeito de alfinetada dos SS ao visitantes: Conseguiram fazer 70Km´s?!!"

A polícia, novamente a fazer das suas e a querer aparecer na fotografia, infelizmente só prejudicam o espectáculo.



2014


Ano novo, politiquices antigas...
Acabámos o ano com um clássico em Alvalade com uma casa a nível de assistência fraca para o jogo que era e parece que vamos entrar em 2014 com o dérbi do Minho a ter as mesmas semelhanças. Vejo por aí comunicados e mais comunicados, já se fala em "Guerra de bilhetes" (em relação ao preço) quando o que se deveria falar era se o estádio não seria demasiado pequeno para tantos adeptos. As direcções dos clubes hoje em dia parece que estão mais preocupadas em arranjar confusões e cortar relações entre elas do que propriamente ajudar o adepto/associado e principalmente beneficiar o espectáculo.
Mas enfim, falando de coisas boas e vendo o futuro com um olhar risonho, sei que quem vive esta vida a 100% neste novo ano continuará a seguir o seu clube onde quer que eles vá, na derrota ou na vitória, no caminho mais simplicado ou mais árduo, com maior ou menor dificuldade, nem que seja a ver o jogo e apoiar em cima de uma árvore ou de um qualquer monte espalhado por este nosso Portugal. Para quem ainda esta nas competições europeias, aproveite que é sempre uma experiência diferente e defenda as cores da nossa pátria com o máximo orgulho.
Tenho a esperança, de que as mentalidades cá por dentro vão-se um pouco alterando. De nada vale estarmos constantemente a utilizar o lema "Support your local team" se no jogo contra a equipa dita "grande" mudámos para a outra bancada. Vamos ter princípios e seguir o ideal de apoiar realmente a equipa da terra, esteja ela a lutar pela champions ou pela distrital, acreditem que seremos felizes à mesma e viveremos de forma mais emotiva.
Sabendo de antemão que a repressão vai apertar, não vamos deixar os nossos camaradas a lutar sozinhos, não desistam, percorram o caminho na mesma, sabendo que iremos ter sempre pedras no sapato, mas sempre que olharmos para o lado estarão lá os que dão tudo como/por nós e a motivação para fazer frente a quem nos quer deitar abaixo será ainda maior. Se mesmo assim "eles" nos tirarem tudo, uma coisa é certa que não tirarão: a nossa VOZ !
Feliz 2014 a todos